domingo, 2 de setembro de 2012


Frida Kahlo, uma das mulheres mais maravilhosas que o Mundo-Terra teve o prazer de receber.
Uma mulher cujas entranhas e mente foram impiedosamente perfuradas pela insana sina que lhe foi imposta.
Que as mulheres medíocres, categoria à qual humildemente me enquadro, curvem-se diante de Frida. Que nossos pequenos medos e tolices possam se esvair como o sangue de Frida.

Mulher indefinível. “Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava minha própria realidade”. Mulher que, segundo seu próprio relato, envelheceu em instantes. 
Cujo corpo carregou todas as chagas do mundo. Cujo corpo em vida foi o sepulcro que a aprisionou.
Frida foi partida e sobreviveu. Nós medíocres temos a mente partida e deteriorada por futilidades.
Que as mulheres medíocres, categoria à qual humildemente me enquadro, libertem seus espíritos encarcerados e assumam a Dádiva Divina de ser Mulher.

Quantas vidas me fossem dadas, em mil não conseguiria suportar esse fardo que Frida, corajosa e lindamente suportou. Mil homens me fossem dados não amaria da forma bela que Frida amou...
(Denilce Luca)

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