Shemar Moore by Denilce Luca
domingo, 16 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
'A Predileta' by Denilce Luca
desejada por muitos
invejada por todas
para poucos a única
desejada por muitos
invejada por todas
para poucos a única
sua beleza só revezes trouxe
antes dona de si
perdeu o rumo
no caminho sem volta, exausta, desistiu.
sucumbiu finalmente aos desejos alheios
e deixou-se por fim ser consumida por inteiro
sem amor e sem dono
a antes por muitos desejada, por todas invejada e para poucos a única
acabou tornando-se a “predileta”.
Arte: Olympia by Édouard Manet
antes dona de si
perdeu o rumo
no caminho sem volta, exausta, desistiu.
sucumbiu finalmente aos desejos alheios
e deixou-se por fim ser consumida por inteiro
sem amor e sem dono
a antes por muitos desejada, por todas invejada e para poucos a única
acabou tornando-se a “predileta”.
Arte: Olympia by Édouard Manet
terça-feira, 27 de novembro de 2012
O ator paulistano Eurico Martins dedicou-se essencialmente ao teatro, embora também tenha participado dos filmes "O Corpo" e "Sua Excelência, o Candidato", este uma adaptação do espetáculo teatral de Marcos Caruso também que ele interpretou nos palcos paulistas por quase um ano, com muito sucesso, na década de 80.
Ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no 24 º Festival de Cinema de Brasília
Ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no 24 º Festival de Cinema de Brasília
por seu trabalho justamente em "Sua Excelência, o Candidato" ao lado de Renato Borghi e Lucinha Lins.
Embora tenha tido uma carreira curta, de pouco mais de 10 anos, Eurico Martins foi muito premiado e recebeu o Troféu Mambembe como melhor ator por sua atuação nenhum espetáculo infantil "O Gato Malhado e Andorinha Sinhá" em 1983.
Em 1990, foi vencedor do Prêmio APETESP de Melhor Ator por sua participação no espetáculo infantil "Palhaçadas".
Em teatro adulto se destacou nas peças "Sua Excelência, O Candidato" e "Tudo no Escuro".
Eurico Martins faleceu em São Paulo, em 1996.
Na foto, Eurico na peça "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
Embora tenha tido uma carreira curta, de pouco mais de 10 anos, Eurico Martins foi muito premiado e recebeu o Troféu Mambembe como melhor ator por sua atuação nenhum espetáculo infantil "O Gato Malhado e Andorinha Sinhá" em 1983.
Em 1990, foi vencedor do Prêmio APETESP de Melhor Ator por sua participação no espetáculo infantil "Palhaçadas".
Em teatro adulto se destacou nas peças "Sua Excelência, O Candidato" e "Tudo no Escuro".
Eurico Martins faleceu em São Paulo, em 1996.
Na foto, Eurico na peça "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
musicArt: Denilce Luca
Uma homenagem do amigo José Edward Guedes, me prestigiando com seu talento! Obrigada Edward!
musicArt: Denilce Luca
musicArt: Denilce Luca
domingo, 25 de novembro de 2012
NORMAN LINDSAY
Lindsay's creative output was vast, his energy enormous. His frank and sumptuous nudes were highly controversial. In 1940, Soady (his wife and model) took sixteen crates of paintings, drawings and etchings to the U.S. to protect them from the war. Unfortunately, they were discovered when the train they were on caught fire and were impounded and subsequently burned as pornography by American officials. Soady's older brother Lionel remembers Lindsay's reaction: "Don't worry, I'll do more."
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
'Tabula Rasa' by Denilce Luca
O
julgamento é natural e inerente ao ser, precede qualquer decisão, da mais
simples a mais complexa: ao acordar julgamos nossa própria aparência, o suicida
em potencial julga os prós e contras de dar um fim na própria vida e qual a
melhor forma de executar o ato.
E em nossa
análise para consecutivas inúmeras tomadas de decisões continuamos julgando. O julgamento carrega com ele o preconceito -
conceito antecipado, dito “pré-conceito”.
Julgando
pesamos lados opostos de algo ou alguém. E tudo é confuso, pois, conforme Heraclito, os
opostos são interdependentes: ‘A lei secreta do mundo reside na
relação de interdependência entre dois conceitos opostos, em luta permanente;
mas, ao mesmo tempo, um não pode existir sem o outro. Nada existiria se não
existisse, ao mesmo tempo, o seu oposto. Assim, por exemplo, uma subida pode
ser pensada como uma descida por quem está na parte de cima. Entre os
contrários se cria uma espécie de luta constitutiva do logos indiviso. ’
E com mais
uma dose de Heraclito, acredito que o preconceito positivo torna-se negativo, incorpora-se
na decepção – aquele ou aquilo que julgávamos ser bom é na realidade falho;
enquanto que o preconceito negativo torna-se positivo, transforma-se em admiração,
ou seja, surpreendemo-nos a perceber que aquilo ou aquele era bem melhor do que
julgávamos.
O branco,
que aparentemente é a ausência de cor, é a mistura de todas elas, o preto,
aparentemente mistura pesada de cores, esse sim é a total ausência delas. O
escuro é definido como a ausência de luz, ou seja, a luz precisa se ausentar
para que ele exista. Sem a noção de luz não definimos o escuro. Sem o contraste
com o escuro não saberíamos o que é luz.
O amor vira
ódio, o ódio vira amor, e existe uma íntima correlação entre ambos considerando
que só nos provoca ódio algo que seria potencialmente capaz de inspirar amor...
Somos então uma tabula rasa! Pois não somos. Só
existimos porque outros nos veem, nos vendo nos julgam, somos então não um ser,
mas uma imagem. E não depende absolutamente de nós fazer parte da decepção ou
da boa surpresa. Depende sim, exclusivamente do julgamento de outrem.
Mas como nada é ruim
ou bom, ou tudo é bom e ruim, sinto-me muito aliviada. Tirei de mim o peso da
obrigação do bem-julgar. Nada é. Tudo é imagem. Tudo é ilusão. E assim, como boa
ilusionista, crio uma realidade a mim mesma sustentável, e nos meus melhores
momentos um mundo encantadoramente maravilhoso de se viver. Nos piores, lembro
de nada ou simplesmente me esqueço de tudo.
Apenas uma tabula rasa.
sábado, 10 de novembro de 2012
Entre Cérebros e Vaginas (Denilce Luca)
Meu pai era um admirador da beleza feminina,
como creio que todos os homens são. Como
dizem as mulheres há anos, “homem é tudo igual”. Fato. Mas mulher não. Aliás, a
Mulher (ou pelo menos sua imagem) mudou muito durante os anos...
O passado recente guarda mulheres possuidoras
de uma sensualidade altamente arrebatadora e sutil. Mulheres brilhantes,
inteligentíssimas.
O nu e o lado safado por conta de Sônia Braga,
enlouquecendo multidões com Gabriela e a Dama do Lotação, a belíssima Maysa
escancarando sentimentos e devastando tudo e todos; a estonteante Ursula
Andress, imponentíssima... Elke Maravilha (maravilhosa!) no extremo, divertida
e ‘contraculturalíssima’ na vida pessoal, Leila Diniz quebrando violentamente
os tabus da época, porém sempre dona de si e de seu próprio corpo (“Eu posso
dar pra todo mundo, mas não dou pra qualquer um)”.
Ao ver uma mulher muito bonita meu pai dizia: “Imponente
ela não?” Em seu comentário meu pai exprimia desejo. Que me perdoe minha mãe,
mas ele daria tudo para possuir tal mulher. Sim. Antigamente o homem que
conseguisse se deitar com uma dessas mulheres não lhe penetrava apenas a vagina,
mas sentia como se estivesse penetrando também seu cérebro, sentia-se premiado.
Era CONQUISTA.
E nossa época? Quais as mulheres marcantes? Bem, hoje temos frutas...
Sônia Braga em uma entrevista disse: “Devem ser deliciosas, mas nunca experimentei nenhuma.
Devo te confessar que me dá um desejo enorme de experimentar um dia aquela
Melancia. Se eu encontrar aquela mulher, sou capaz de dar uma mordida nela
(risos). Tem a Morango, né? Existe a mulher banana? Aquela que tira a casca e
se mostra toda? Tem coisas que passam do limite e se tornam engraçadas.”
Concordo com Sônia. Aliás, melhor rir
pra não chorar.
O sensual hoje é vulgar, mulheres com atitudes totalmente degradantes.
Recentemente um programa humorístico mostrou ‘gostosas’ semi-nuas fazendo o
circuito em uma pista de ‘Agility’. Deprimente. Não o programa, mas as pseudo-modelos/
atrizes que se prestaram a isso. Eu no lugar dos humoristas faria pior. O
programa foi inclusive ameaçado pelos “Direitos Humanos”. Chamar as moças de ‘humanas’
é um pouco demais; de ‘vacas’ seria ofensa ao animal. Vamos primeiro definir a
categoria, passemos depois aos direitos.
Onde estão as mulheres brilhantes, as grandes prostitutas, as mulheres
de verdade? Que merda de ‘revolução sexual’ é essa? A mulher perdeu o
discernimento, o encanto, o poder de sedução.
Não critico a mulher gostosa. Critico a vulgaridade de muitas que permitiram
a criação dessa imagem infeliz a todas as outras. Tem que malhar, tem que ser
bonita, tem que ser vaidosa, tem que ser gostosa. Mas não pode ter só bunda, vagina
e peitão. Tem que ter cérebro também. Aí sim.
Basta comparar as fotos acima. Ursula ou Valesca??? Sônia ou Popozudas??
Eu, sinceramente, tenho pena dos homens de hoje (os de bom gosto, não os
que comem qualquer coisa).
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...
(Frevo Mulher - Zé Ramalho)
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...
(Frevo Mulher - Zé Ramalho)
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Liberdade? (by Denilce Luca)
Painting: 'The Disasters of War' by Gottfried Helnwein
Painting: 'The Disasters of War' by Gottfried Helnwein
Subversivo não é o artista que retrata a cena que choca; subversivo é aquele que covardemente comete o ato na realidade subjugando os direitos e a vida de outro ser. Não presenciamos tais atos e não os vemos retra
tados pois a hipocrisia da maioria incondicionalmente os protege, tênue como um véu. A ignorância é mansa, suave e amiga. Confortável.
Na arte um pênis ereto e um close vaginal certamente chocam. O “nu artístico”, bem comportado e definido pela ala hipócrita pode. Provavelmente os membros dessa ala foram capados ou infibulados.
Nem pênis, nem vagina. Nem pensar. Comer a vizinha pode. Mas não tem problema, pode-se comer a vizinha e comprar seu ‘pedaço’ do ‘céu’ na igreja mais próxima. Hoje a coisa está mais simples, elas aceitam até cartão.
Um quadro com uma criança mutilada em uma crítica aberta aos horrores do Nazismo choca. Sim, uma obra pode provocar sensações intensas. Mas o artista agride a tela. Tão somente. Críticas merecem aqueles que na realidade cometeram o ato retratado pelo artista. Mas eles, como sabemos, têm como proteção o véu da hipocrisia ou do poder. Poder que a sociedade emburrecida e controlada humildemente os confere.
Hoax nas redes sociais contendo fotos de extremo mau gosto pode. Mas cuidado com a obra que posta pois alguém lhe denuncia aos administradores da rede. Lembre-se: nem pinto, nem buceta (desculpe, pênis ou vagina).
Nem Monteiro Lobato escapa...
A hipocrisia distrai, desvia os olhos do que realmente precisa ser visto, julgado e contido. Salve as novelas, o jornalismo comportado, um viva aos nossos tempos modernos onde se clama não haver mais censura.
Que a falta de cultura continue imperando.
Que a raça humana produza seres cada vez mais incapazes. Aliás, hoje em dia nem é mais necessário que o poder queime livros (ninguém mais os lê), destrua obras (elas são bem-comportadas), contenha intelectuais (quantos sobraram??).
Assim tudo acaba mais rápido e o planeta talvez tenha chance de se recuperar criando uma nova espécie.
Na arte um pênis ereto e um close vaginal certamente chocam. O “nu artístico”, bem comportado e definido pela ala hipócrita pode. Provavelmente os membros dessa ala foram capados ou infibulados.
Nem pênis, nem vagina. Nem pensar. Comer a vizinha pode. Mas não tem problema, pode-se comer a vizinha e comprar seu ‘pedaço’ do ‘céu’ na igreja mais próxima. Hoje a coisa está mais simples, elas aceitam até cartão.
Um quadro com uma criança mutilada em uma crítica aberta aos horrores do Nazismo choca. Sim, uma obra pode provocar sensações intensas. Mas o artista agride a tela. Tão somente. Críticas merecem aqueles que na realidade cometeram o ato retratado pelo artista. Mas eles, como sabemos, têm como proteção o véu da hipocrisia ou do poder. Poder que a sociedade emburrecida e controlada humildemente os confere.
Hoax nas redes sociais contendo fotos de extremo mau gosto pode. Mas cuidado com a obra que posta pois alguém lhe denuncia aos administradores da rede. Lembre-se: nem pinto, nem buceta (desculpe, pênis ou vagina).
Nem Monteiro Lobato escapa...
A hipocrisia distrai, desvia os olhos do que realmente precisa ser visto, julgado e contido. Salve as novelas, o jornalismo comportado, um viva aos nossos tempos modernos onde se clama não haver mais censura.
Que a falta de cultura continue imperando.
Que a raça humana produza seres cada vez mais incapazes. Aliás, hoje em dia nem é mais necessário que o poder queime livros (ninguém mais os lê), destrua obras (elas são bem-comportadas), contenha intelectuais (quantos sobraram??).
Assim tudo acaba mais rápido e o planeta talvez tenha chance de se recuperar criando uma nova espécie.
Degenerate art is the English translation of the German entartete Kunst, a term adopted by the Nazi regime in Germany to describe virtually all modern art. Such art was banned on the grounds that it was un-German or Jewish Bolshevist in nature, and those identified as degenerate artists were subjected to sanctions. These included being dismissed from teaching positions, being forbidden to exhibit or to sell their art, and in some cases being forbidden to produce art entirely.
Degenerate Art was also the title of an exhibition, mounted by the Nazis in Munich in 1937, consisting of modernist artworks chaotically hung and accompanied by text labels deriding the art. Designed to inflame public opinion against modernism, the exhibition subsequently traveled to several other cities in Germany and Austria.
While modern styles of art were prohibited, the Nazis promoted paintings and sculptures that were traditional in manner and that exalted the "blood and soil" values of racial purity, militarism, and obedience. Similarly, music was expected to be tonaland free of any jazz influences; films and plays were censored.
Gottfried Helnwein
Desde 1970, Helnwein tem o abuso, a dor e a violência como mote. Em entrevista para a TRUCE Magazine, em dezembro de 2008, o artista assumiu que se envolveu com temas violentos muito cedo, especialmente tratando-se de crianças. Nessa mesma ocasião, Helnwein indicou: “No curso de minha pesquisa, eu vi fotografias forenses de crianças que eram agredidas e torturadas até a morte – principalmente por
parentes próximos.” Nas décadas de 1960 e 1970, o fotógrafo não encontrava esse tipo de assunto circulando pela mídia, por isso suas primeiras pinturas de crianças enfaixadas causaram furor na Áustria, que nomeou seu trabalho como “arte degenerada” – ou entartete kunst, movimento artístico cultivado durante o Terceiro Reich e a União Soviética.
domingo, 28 de outubro de 2012
O DnLiveArt foi indicado ao Prêmio Dardos por Dulce Moraes do Crazy 40 Blog (http://crazy40blog.blogspot.com.br/ ).
O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blogue Leyendas de "El Pequeño Dardo" El Sentido de las Palabras, o primeiro Prémio Dardo a quinze blogs selecionados pelo próprio. Ao divulgar o prémio, Zambade solicitou dos blogues honrados que também indicassem outros blogues ou sites considerados merecedores do prémio.
O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blogue Leyendas de "El Pequeño Dardo" El Sentido de las Palabras, o primeiro Prémio Dardo a quinze blogs selecionados pelo próprio. Ao divulgar o prémio, Zambade solicitou dos blogues honrados que também indicassem outros blogues ou sites considerados merecedores do prémio.
Obrigada Dulce, pelo carinho e incentivo de sempre.
Indico para a premiação os seguintes blogues:
Gritos da Alma de Nádia Santos
Entre Pensamentos e Sentimentos de Vera Lúcia
(In)Feliz de Felisberto Junior
Mude de Edson Marques
Simone Poesias
Sem Pênis nem Inveja de Teresa C.
Poemas sem Pressa de Gilberto de Almeida
musicArt de José Edward Guedes
'Fallen Angel' by Denilce Luca
(...)
One of the Angels though could not keep just watching
And just dry up the Little Girl’s tears…
This Angel was fascinated by the Little Girl…
Now, more than ever this Angel seemed not to have any answer
He had no answer at all for the feelings echoing in his mind
The feelings, he, as an Angel, as a Faithful Guardian,
Could never dare to feel. Ever.
The Angel was feeling something God had imposed to
earthlings: Love
The Angel wanted to go down
He wanted to be a Man
To hold the Little Girl very tight in his arms
To kiss the Little Girl’s mouth and body feeling the
softness of her skin
To Love her as a Man would
All the moments the Angel had been by the Little Girl’s side
Were moments in which he felt the pain of being stabbed in
the heart
He was feeling something God had imposed to earthlings: Pain
For the Little Girl could not see him...
She would never know about the Love he felt for her
The Angel wanted to be seen and loved by her
The Angel went to God and asked Him to go down
God denied.
The Angel then thought that God, Who also fell for the
Little Girl’s enchantments
Would listen to her words
Angel whispered in her ears every night and made her pray in
her dreams:
“Lil Girl wants Angel…. God please…..bring me my Angel….”
God did not listen to the Little Girl’s prayers
Omniscient God knew her words had been whispered by the
Angel
God decided to punish the Angel
“You will go down”
“You will be born”
“You will be a man like any other”
“Not an Angel anymore”
And will be away from the Little Girl
“As you wish you will live on Earth” God said
“But Little Girl has become a Woman” God added
“You cannot be together” God said this and laughed
God broke one of the Angel’s wings to make sure he would not
come back to Heaven
And started working to make the Angel be born on Earth
First, as usual, God chose parents
Then, the name…
Asked some Angels around about their opinion
They seemed to have no answer at all….
But these same Angels knew who that Little Boy was
And promised themselves not to leave him alone on Earth
Well, the Little Boy was finally born.
Angels managed to deceive God and changed The Universe Clock
And the Little Boy was born just after six months the Little
Girl
Little Boy of course did not remember he once had been an
Angel
Did not remember anything about Little Girl as well
They finally met
But it was not in childhood that their eyes met
Neither did their hearts
Angels were worried
“What is going wrong? They are meant to each other…..”
Very confused and upset Angels sat and kept watching
They seemed to have no answer at all
Time passed on Earth
Years…
Little Boy became a
Man
Little Girl became a Woman
They were then living separate lives
Angels had lost all their hope
And felt miserable to see all their efforts were in vain
When this story was almost coming to an end
There came a day
When Little Boy and Little Girl met again
Angels were still miserable in Heaven
And started to cry...
The Angels’ tears flooded Earth
It was raining heavily on Earth
Little Boy and Little Girl were together
Angels’ tears continued to fall
And wetted Little Boy and Little Girl’s bodies
Then, Little Boy looked into Little Girl’s eyes
Little Boy immediately recognized the Girl he had loved so
much
And whispered very softly in her ears
Little Girl recognized the voice that had whispered so many
times in her dreams
Angels’ tears had done something magic
They could reach Little Boy on Earth to remind him of what
he was there for
He magically became an Angel again
Angel’s and Little Girl’s eyes finally met
So did their hearts and souls
Angels will certainly change the Universe Clock once again
To give Angel and Little Girl more time to love each other
Angel and Little Girl are finally together
And Angels’ laughter now echo in Heaven…
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
'Mulher' by Denilce Luca (Painting by Montse Valdés)
nem mais
sei quantas faces tenho
quantos
seres abrigo
sou o ser cuja
vagina é a origem da vida e a porta do prazer
cujos seios
amamentam e despertam desejos
santa aos
olhos dos que concebi e deliciosamente profana aos olhos daquele que me penetra
a carne e me dá seu gozo
dona da
boca que sussurra a canção de ninar e palavras sujas ao contorcer o corpo de prazer
o ser que chora e acalenta
o mais frágil e o mais forte
o mais
sensível e impiedoso
o mais
estável e mais intenso
perdido em insanidade e preso na sobriedade
a que se
ajoelha aos pés do único e é altiva por ser a rainha por ele eleita
a dona do
ventre que abriga a carne de minha carne e o sêmen do amado
abençoada e
maldita
não sei quantos
seres, prazeres e dores abrigo
nem mais sei quantas
faces tenho...
terça-feira, 23 de outubro de 2012
This is the Moon trying to deceive God pretending She is the Sun going down. Red alike. Few people see. They can (The Moon and Sun) - have their moments together till the Sun completely disappears from the Sky. Just a few treasured minutes, when God and Earthlings are too busy to watch them.
(Denilce Luca)
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar...
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Me encante, para que eu possa me dar...
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser...
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos...
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar...
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras...
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade...
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado...
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva....
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre...
Mas, me encante de verdade, com vontade...
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias...
Pelo resto das nossas vidas!!!
(Pablo Neruda)
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser...
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos...
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar...
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras...
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade...
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado...
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva....
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre...
Mas, me encante de verdade, com vontade...
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias...
Pelo resto das nossas vidas!!!
(Pablo Neruda)
Simone de Beauvoir
“A separação de Sartre era sempre um choro para mim.”
"“Eis aqui meu primeiro livro – o único certamente – que você não leu antes que o imprimissem. Embora todo dedicado a você, ele já não lhe concerne.
Quando éramos jovens e, ao final de uma discussão apaixonada um de nós triunfava ostensivamente, dizia ao outro: ‘Você está enclausurado!’ Você está enclausurado; não sairá daí e eu não me juntarei a você: mesmo que me enterrem ao seu lado, de suas cinzas para meus restos não haverá nenhuma passagem.
Esse você que emprego é um engodo, um artifício retórico. Ninguém me ouve; não falo com ninguém.”
"“Eis aqui meu primeiro livro – o único certamente – que você não leu antes que o imprimissem. Embora todo dedicado a você, ele já não lhe concerne.
Quando éramos jovens e, ao final de uma discussão apaixonada um de nós triunfava ostensivamente, dizia ao outro: ‘Você está enclausurado!’ Você está enclausurado; não sairá daí e eu não me juntarei a você: mesmo que me enterrem ao seu lado, de suas cinzas para meus restos não haverá nenhuma passagem.
Esse você que emprego é um engodo, um artifício retórico. Ninguém me ouve; não falo com ninguém.”
(Prefácio de A Cerimônia do Adeus - Simone de Beauvoir)
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
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